Hoje decidi
fazer um Caldo Verde. Essa receita foi minha mãe que me ensinou. Ela aprendeu
com a minha Vó Silvia, minha vó postiça.
Minha mãe, Cecília, foi trabalhar como empregada doméstica quando tinha apenas
13 anos de idade para ajudar a família, pois meu avô adoeceu com um tumor no
cérebro e ficou cego.
Aos 14 ela foi “roubada” pela minha vó Silvia do emprego para a sua casa. Lá minha mãe viveu com a minha vó (esposa), o Seo Castro (marido) e a Ju (Heloisa, a filha
um ano mais nova da qual eu herdei o nome.) e e participou ativamente da vida familiar até casar-se aos 26 anos.
Minha mãe contava
que preparava muito essa receita pra família Castro.
O Seo Castro era de família portuguesa e adorava o Caldo Verde da minha mãe.
Azeite
1 cebola
Sal
4 dentes de
alho pequenos ou 2 grandes
2 batatas
grandes (Eu conto uma batata por porção.)
½ maço de
couve cortada à la Dona Cecília (Fininha! Eu já peguei o jeito.)
½ linguiça
calabresa defumada (Imagino que deve ficar um pecado com linguiça portuguesa!)
Eu não uso
caldo de carne. Não precisa.
Corte a
cebola e o alho a Brunoise (daquele jeito que a gente faz pro Arroz.).
Refogue bem a
cebola, o alho e a linguiça.
Eu gosto que
parte da cebola derreta e se junte ao caldo.
Cubra com
água fervendo e junte as batatas cortadas em pedaços e deixe cozinhar.
Quando a
batata estiver cozida tire-as da panela para amassá-las. Enquanto isso coloque
a couve e o sal.
Eu uso metade de Ajinosal e metade de sal marinho.
Junte a
batata amassada e deixe o caldo “chegar” (Dar o ponto, ficar meio grossinho.)
Prove a
couve. Eu não gosto que ela fique muito mole.
Regue com um
fio de azeite bem cheiroso.
Você pode
servir com pão de milho... é perfeito!
Enquanto eu preparo o prato, eu gosto de degustar um vinho branco verde de
retrosabor suave... tipo o Calamares... ou uma cervejinha Pilsen mesmo... hummm...
abre o apetite e prepara o paladar!
Serve eu o e
Du.
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